No mundo todo, as doenças sexualmente transmissíveis, DST´s, são consideradas como um dos maiores problemas de saúde pública, em ambos os sexos. Elas tornam o organismo vulnerável a outras doenças como a AIDS, além de estar intimamente ligadas a mortalidade materna e infantil. No Brasil, estima-se que por ano, quase 6 milhões de pessoas são infectadas por DST´s como a sífilis, a gonorréia, clamídia, herpes genital e HPV. Em 2009, 38.538 novos casos de Aids foram notificados no Brasil. É interessante alertar que ter o HIV, vírus responsável pela Aids, não é a mesma coisa que ter a Aids. Uma pessoa soropositiva pode viver muitos anos com o vírus, sem manifestar a doença.

De acordo com o Presidente da Sociedade Cearense de Ginecologia e Obstetrícia, Fernando Aguiar, “A mulher é mais vulnerável às DTS’s do que o homem”. Ele comenta que ''A anatomia feminina é um receptáculo, a vagina é mais úmida que o pênis. A uretra feminina também é mais curta, o que facilita a entrada de germes, além de ser próxima a duas cavidades, o ânus e a vagina'',

O uso da camisinha e a consulta periódica com um médico podem e devem ser um hábito. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
O uso de camisinha em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é, sem dúvidas, o método mais eficaz para a prevenção das DST´s, em especial do HIV.
Existem outras formas de infecção de DST’s, que são por transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. Além disso, o HIV e sífilis podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso do HIV, também na amamentação.
É importante ressaltar que o tratamento adequado, o quanto antes, melhora a qualidade de vida da pessoa infectada. O atendimento e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
Algumas pesquisas afirmam que pessoas casadas, mas infiéis ao relacionamento, tem sido um grupo potencial no aumento do número de DST’s. Qualquer pessoa que tenha atividade sexual, tem risco de contrair uma DST. O risco maior ocorre quando a pessoa tem relação com vários parceiros, ou quando o parceiro teve ou tem parceiros múltiplos. E, em especial quando a relação sexual foi realizada (ou costuma ser) sem camisinha.
Os principais sintomas das DSTs são:
- · Coceira ao redor da vagina e/ou corrimento vaginal;
- · Corrimento/secreção na uretra peniana no homem;
- · Dor durante o sexo, ao urinar, ou na região da pelve;
- · Dores de garganta após sexo oral;
- · Dores no ânus após sexo anal;
- · Lesões de tipo cancro, não dolorosas na área genital, ânus, língua e/ou garganta;
- · Urina escura; urinar toda hora; fezes mais claras;
- · Pequenas vesículas ou nódulos que se rompem na área genital;
- · Febre, dor no corpo, gânglios linfáticos aumentados;
- · Perda de peso, suores noturnos, cansaço inexplicável, infecções raras acontecendo;
- · Verrugas cor da pele na área genital;
Fique atento!
Existe distribuição gratuita de camisinhas
em qualquer posto de saúde.
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